"CÚANDO. TÚ FOR MI LEVA"  A frase que dá nome à exposição é de uma obra do artista capixaba Eupídio Malaquias e sob este tema de forma ampliada foram reunidos obras de outros artistas capixabas.

Começa amanhã a mostra “Cúando tú for mi leva” no Galeria de Arte Espaço Universitário (GAEU). A exposição foi idealizada a partir de um estudo crítico do acervo da GAEU, que através de um worshop de curadoria “Cúando tú for mi leva” com o historiador de arte e editor, Júlio Martins.

Inspirado no campo semântico que a obra "Cúando tú for mi leva". A lembrança Vitória”, de Elpídio Malaquias, a proposta da exposição e dialogar sobre ideias de trânsito genealógico, geográfico, formais e simbólicos e de outras linguagens. A equipe curatorial com curadoria de Julio Martins, é composta por artistas, curadores e pesquisadores e olhar deste sobre algumas obras do acervo da UFES como possibilidade de se interpretar e investigar as diversas naturezas de trânsito na constituição de obras, núcleos e artistas presentes na coleção. Foram reunidos sob este tema obras de 30 artistas capixabas.
 
Esta mostra está, no âmbito do Edital SECULT/26 e também da programação cultural da Universidade Federal do Espírito Santo nos festejos dos seus 60 anos. Exposição "Cúando.tú for mi leva", é um encontro das obras de Elpídio Malaquias e Elisa Queiroz.



 NA ABERTURA PERFORMANCE COM RUBIANE MAIA
  Eupidio Malaquias -
Serviço:
ABERTURA:  9 de Maio  às 19:00hs, GALERIA DE ARTES ESPAÇO UNIVERSITÁRIO
Galeria de Arte Espaço Universitário/SUPECC Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras | Vitória - ES.
  Arte é livre expressão

Arte é interdisciplinaridade

As artes fornecem um dos mais potentes sistemas simbólicos das culturas e auxiliam os alunos a criar formas únicas de pensamento. Em contato com as artes e ao realizarem atividades artísticas, os alunos aprendem muito mais do que pretendemos, extrapolam o que poderiam aprender no campo específico das artes. E, como o ser humano é um ser cultural, essa é a razão primeira para a presença das artes na educação escolar. (FERREIRA, 2001, p32).

Numa sociedade em que a divisão do trabalho é fator determinante e as pessoas estão cada vez mais especializadas, a arte seria uma forma de resgatar a totalidade. Totalidade esta, que envolve as várias dimensões do ser humano: afetiva, cognitiva e social, numa relação integradora de emoção e razão, afetividade e cognição, subjetividade e objetividade, conhecimento e sentimento... Fragmentam-se as funções, fragmentam-se os olhos, fragmenta-se o pensamento e assim as pessoas se tornam incapazes de perceber e atuar na sua totalidade. São pilotos, engenheiros, agrônomos, professores de artes visuais, professores de artes cênicas... São indivíduos fragmentados
 
 Paulo Fernandes, pesquisador da herança e do conhecimento africano no Ocidente .


Matéria de Lívia Corbellari para o Jornal Século diário

Mucane vai sediar roda de conversa Africanidades e Tranversalidades
O evento, organizado por Paulo Fernandes vai discutir a herança do conhecimento africano no Ocidente

Já faz 11 anos desde que a Lei 10.693/03, que estabelece o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e africana nas escolas, foi implementada, mas de fato ela ainda não vigora como deveria. Segundo o coreógrafo e pesquisador de africanidades Paulo Fernandes, falta preparo dos profissionais e acesso a livros e acervos de materiais de pesquisa específicos no assunto.
Com a iniciativa de incentivar a inclusão desse ensino nas escolas, Paulo Fernandes está organizando a roda de conversa Africanidades & Transversalidades. O evento começa nesta quarta (7) e se encerra na sexta-feira (9), sempre das 13h30 às 17h30, no Museu Capixaba do Negro, o Mucane. O evento é gratuito e destinado a professores, diretores escolares e pedagogos da rede pública. Há 20 vagas disponíveis.
“A roda de conversa propõe um ambiente mais descontraído e mais próximo do que o seminário. O objetivo é abordar de forma didática as temáticas sobre as matrizes africanas junto aos educadores”, explica Paulo. Para o pesquisador, ainda há muito desconhecimento diante da ciência e da arte sofisticadas dos povos africanos, que ainda são descritos como primitivos. “Vamos tratar de diversos assuntos a fim de descolonizar o conhecimento e revelar a verdadeira herança da África para o mundo”. 
Paulo também acredita que a informação seja um dos instrumentos mais importantes para romper o preconceito, “o racismo está ligado ao desconhecido, na incapacidade de respeitar o outro que é diferente de mim”, diz. Ele ainda lamenta que a tecnologia dos povos africanos seja discriminada como primitiva, “como um conhecimento matemático altamente desenvolvido que serviu de base para diversas formas arquitetônicas europeias ainda é considerado inferior?”, questiona.  
Além da matemática, Paulo cita a arte e a cultura africana, que precisa ser melhor compreendida e superar o conceito de apenas exótica. Para tratar melhor desse tema, durante a roda de conversa também vão acontecer oficinas. São elas: Estampas: Símbolos e Grafias Africanas, Exercício/Consciência corporal e Percepção: Espaço e forma. Paulo explica que as oficinas abordam principalmente temas ligados a expressão corporal, que ele também trabalha junto com a Enki Companhia de Dança, na qual ele é diretor.  
Na noite de abertura será exibido o vídeo-documentário África antes da colonização europeia. O filme enfoca aspectos do continente africano, como dimensões geográficas, topográficas e demográficas, suas variações climáticas, os grandes impérios e reinos, peças artísticas e utilitárias, a pluralidade , entre outros assuntos. Além da cultura bantu, que influenciou expressivamente as manifestações culturais no Brasil e, em particular, no Espírito Santo.
“O povo capixaba desconhece suas origens africanas, que estão muito presentes na música, por exemplo. A musicalidade do povo bantu serviu de referência para ritmos como o xaxado e o baião, além do congo e da nossa festa de Folias de Reis. O filme fará essa breve introdução aos diversos assuntos que serão tratados durante a roda de conversa”, conta Paulo Fernandes. 
Serviço
Roda de Conversa Africanidades & Transversalidades aconte de quarta (7) a sexta-feira (9), das 13h30 às 17h30, no Museu Capixaba do Negro. Avenida República, 121, Centro. Inscrições: 20 vagas, no Mucane.
Paulo Fernandes é uma artista, coreografo, dançarino, e diretor da Cia Enki de Dança Primitiva Contemporânea.
 Essa matéria foi publicada originalmente no Jornal on line Século diário  e foi escrita por  Lívia Corbellari para o jornal on line Século diário.
 06/05/2014 08:38 - Atualizado em 07/05/2014 12:25
Capturada em:http://seculodiario.com.br/16708/17/mucane-vai-sediar-roda-de-conversa-iafricanidades-e-tranversalidadesi-1
arquitetura sustentável
Casa Sustentável dos Avós







Arquitetos capixabas
Heliomar Venâncio e Adriano Segantini

Os arquitetos Adriano Segantini e Heliomar Venâncio trabalharam uma proposta inovadora para a amostra de arquitetura e decoração do Morar Mais por Menos: a implantação de residência que vivencia as práticas sustentáveis.

    O projeto intitulado "Casa Sustentável dos Avós" tem o objetivo de trabalhar a sustentabilidade de uma residência, de forma integral e eficiente, promover o conforto e o bem-estar de seus moradores. Foram 40 dias de trabalho, para montar a casa com aproximadamente  90,00m2, sustentável. O Escritório de Arte Dayse Resende fica feliz pela parceria realizada.

     Como consultora de arte, sentimos gratificadas em fazer parte desse projeto, que tem por fim conciliar as idéias e propostas de arquitetos, construtores, artistas plásticos e moradores, utilizando conceitos de sustentabilidade, e de forma que o visitante se sinta completamente envolvido.

    A dupla de arquitetos construiu, com muita criatividade e charme,  uma residência em que a sustentabilidade é percebida: produz sua própria energia, possui telhado verde, calha coletora de água da chuva, composteira e uma hortinha caseira, dentro de peças de porcelana, posicionadas estrategicamente em frente à janela da cozinha. Dentre outras vantagens, a proposta da "Casa"  traz a redução do impacto na paisagem urbana, possui um plano de gestão do lixo, separando por classes e aproveita melhor a água.

     Para  Renata Bomfim, educadora socioambiental, a presença de um projeto arquitetônico dessa natureza cumpre um papel importante que é estimular as pessoas a compreenderem e preservarem os recursos naturais, na perspectiva da educação ambiental, apresentando de forma elegante e afirmativa que o homem, com sua sensibilidade e inteligência, é capaz de transformar o mundo através de uma visão socioambiental simples e transformadora.

    A Casa foi construída para a mostra de Arquitetura Morar Mais por Menos, e estará aberta ao público do dia 07/05 a 15/06/2014.   Após o evento, será desmontada e a maioria de seus materiais será reaproveitada em outras construções.

   Vale a pena uma visita e um olhar atento a todos detalhes.

Serviço:
Morar Mais 2014
Rua Amélia da Cunha Ornelas, S/N, Bento Ferreira, esquina com a Rua Francisco Rubim.

Fica no mesmo local onde ocorreu o evento do ano passado, mas inclui a casa ao lado, por onde será a entrada.


Nova postagem sobre a Casa Sustentável: Por Dayse Resende.

Casa Sustentável uma realidade em Vitória

Publicado: 03 de maio de 2014.