FEIRA  DE MILÃO/ EUROCOCCINA 2014

Vamos aos dados que obtive na pesquisa feita na  feira:

O Retorno ao verticalismo nas composições  dos móveis nas paredes. Predominantemente nos últimos 8 anos eram horizontais e lineares.

Com o retorno aos louceiros, armários altos em pé direitos altos, em contraponto com  móveis ILHAS isso ficou fortemente  identificado.

Destaque para as cozinhas (maior destaque do  que vem   acontecendo  nos últimos10 anos) como  ambiente multifuncional . Isso já realidade no BRASIL.

Cores sóbrias, sérias  e tons secos  com destaque de cores vivas e   vibrantes apenas em planos de fundo, painéis....destaques para os tons de azul, verdes pardos, marrons, concreto, ferrugem, camurça, cerâmicos, o que já FOMOS APRESENTADOS  na CASA BRASIL.

 Algumas EMPRESAS de PLANEJADOS  já se anteciparam nas tendências e nos lançamentos.
Ausência  de puxadores e ferragens expostas....mais uma vez  já visto na CASA BRASIL no ano passado , cavas em portas de armários e  gavetas.
Móveis , portas e tampos dobráveis, recolhíeis (ou retráteis ).

O que  é uma releitura de 20 anos atrás.

Iluminação embutida, interna em armários, gavetas, portas.
Destaque  para  Destaque  para  ILUMINAÇÃO DOS AMBIENTES  , onde peças originais (peças  comuns)  foram usadas  como luminárias de design e conceito.
Valorização  dos tetos com rebaixo lisos, porém com muitos recuos, cavilhas, recortes....para  encaixes de luminárias ....o retorno de peças    já conhecidas como os varais , spots, calhas..  e  os trilhos...lembro dessas peças  quando iniciei a profissão.

DESTAQUE SHOW  PARA os PLANEJADOS. Pouquíssima marcenaria.
Mercado mais que conquistado , evidenciando o caminho natural para um mercado competitivo  onde o ganho é na eficiência e uso   de novas    ferragens e técnicas de beneficiamento,  garantia no prazo de entrega, qualidade garantida  e permanente  e principalmente o uso de  altas     tecnologias para   desenvolvimento do simples funcional.
Marcenaria  apenas  em   móveis de destaques , como  mesas  principais, aparadores, bancadas centrais...bancos.....com o papel do artesanal...da valorização   da madeira e suas características naturais.
Revestimentos  MADEIRADOS ESCUROS com o destaque para os   que tem as  texturas visuais ( ou “veios”) da madeira em evidência. Conhecemos um pouco adiantado esses materiais , com  os lançamentos  apresentados  na CASA BRASIL ano passado por algumas empresas de PLANEJADOS .   
     
Tecidos de vestuário  usados na DECORAÇÃO...ousadia pura.........ainda mais pelos coloridos vibrantes e intensos...

Destaque para  a VOLUMETRIA  em planos, painéis  sem cor...mas  valo- rizados pela luz indireta...belíssimos!!!
Colorido apenas  no mobiliário CONTEMPORNEO....que predominou na feira....NA CASA BRASIL no ano passado houve iniciação à apresentação dessa tendência. O BRASIL caminhando junto.
O Retorno aos objetos dourados, acobreados e  cromados....

EM RESUMO:

Vi uma“feira  Completa, mas  COMPORTADA”, não só nos lançamentos, mas também na forma de apresentação das tendências ( stands).

Não deixei de visitar  nem os stands  clássicos. O  objetivo foi  conhecer as técnicas e  aspectos construtivos  desses stands....e me chamou a atenção a riqueza de detalhes  na  reprodução fiel de caracteres  históricos.

ENFIM...
UMA VIAGEM PROVEITOSA Profissionalmente e no âmbito pessoal.
Observei  e  aprendi  muito identificando  as novidades, lançamentos, novas tecnologias, troca de informações com  outros profissionais, de todo o Brasil e até estrangeiros.
                     
Também pude confirmar o  quanto nosso País, o BRASIL anda junto aos lançamentos das  TENDÊNCIAS  e TECNOLOGIAS  no processo de produtos, além de ser um  grande celeiro de ARTISTAS E PROFISSIONAIS  com grande TALENTO.

SANDRA BASTOS                                                                                      Vitória 27 de abril de 2014

PERFIL de  SANDRA BASTOS
 
Atualmente coordena uma equipe de 7 profissionais em seu escritório, além de participar de mostras e campanhas publicitárias para grandes Empresas do Estado e nacionais.Uma grande designer, uma mulher de fibra que atua no cenário capixaba de diversas formas, foi professora e coordenadora do curso de designer, palestrante, consultora e recetemente  foi homenageada em 2013 entre 6 profissionais a nível Brasil, como profissional destaque em venda de móveis planejados.

Atuante, Sandra é responsável por várias publicações de assuntos relativos à profissão. Realiza palestras e cursos de formação em diversas entidades.“Nesse ano, Sandra, completa 30 anos atuando no mercado da Decoração e Design, no Estado do Espírito Santo e fora dele.










 "CÚANDO. TÚ FOR MI LEVA"  A frase que dá nome à exposição é de uma obra do artista capixaba Eupídio Malaquias e sob este tema de forma ampliada foram reunidos obras de outros artistas capixabas.

Começa amanhã a mostra “Cúando tú for mi leva” no Galeria de Arte Espaço Universitário (GAEU). A exposição foi idealizada a partir de um estudo crítico do acervo da GAEU, que através de um worshop de curadoria “Cúando tú for mi leva” com o historiador de arte e editor, Júlio Martins.

Inspirado no campo semântico que a obra "Cúando tú for mi leva". A lembrança Vitória”, de Elpídio Malaquias, a proposta da exposição e dialogar sobre ideias de trânsito genealógico, geográfico, formais e simbólicos e de outras linguagens. A equipe curatorial com curadoria de Julio Martins, é composta por artistas, curadores e pesquisadores e olhar deste sobre algumas obras do acervo da UFES como possibilidade de se interpretar e investigar as diversas naturezas de trânsito na constituição de obras, núcleos e artistas presentes na coleção. Foram reunidos sob este tema obras de 30 artistas capixabas.
 
Esta mostra está, no âmbito do Edital SECULT/26 e também da programação cultural da Universidade Federal do Espírito Santo nos festejos dos seus 60 anos. Exposição "Cúando.tú for mi leva", é um encontro das obras de Elpídio Malaquias e Elisa Queiroz.



 NA ABERTURA PERFORMANCE COM RUBIANE MAIA
  Eupidio Malaquias -
Serviço:
ABERTURA:  9 de Maio  às 19:00hs, GALERIA DE ARTES ESPAÇO UNIVERSITÁRIO
Galeria de Arte Espaço Universitário/SUPECC Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras | Vitória - ES.
  Arte é livre expressão

Arte é interdisciplinaridade

As artes fornecem um dos mais potentes sistemas simbólicos das culturas e auxiliam os alunos a criar formas únicas de pensamento. Em contato com as artes e ao realizarem atividades artísticas, os alunos aprendem muito mais do que pretendemos, extrapolam o que poderiam aprender no campo específico das artes. E, como o ser humano é um ser cultural, essa é a razão primeira para a presença das artes na educação escolar. (FERREIRA, 2001, p32).

Numa sociedade em que a divisão do trabalho é fator determinante e as pessoas estão cada vez mais especializadas, a arte seria uma forma de resgatar a totalidade. Totalidade esta, que envolve as várias dimensões do ser humano: afetiva, cognitiva e social, numa relação integradora de emoção e razão, afetividade e cognição, subjetividade e objetividade, conhecimento e sentimento... Fragmentam-se as funções, fragmentam-se os olhos, fragmenta-se o pensamento e assim as pessoas se tornam incapazes de perceber e atuar na sua totalidade. São pilotos, engenheiros, agrônomos, professores de artes visuais, professores de artes cênicas... São indivíduos fragmentados
 
 Paulo Fernandes, pesquisador da herança e do conhecimento africano no Ocidente .


Matéria de Lívia Corbellari para o Jornal Século diário

Mucane vai sediar roda de conversa Africanidades e Tranversalidades
O evento, organizado por Paulo Fernandes vai discutir a herança do conhecimento africano no Ocidente

Já faz 11 anos desde que a Lei 10.693/03, que estabelece o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e africana nas escolas, foi implementada, mas de fato ela ainda não vigora como deveria. Segundo o coreógrafo e pesquisador de africanidades Paulo Fernandes, falta preparo dos profissionais e acesso a livros e acervos de materiais de pesquisa específicos no assunto.
Com a iniciativa de incentivar a inclusão desse ensino nas escolas, Paulo Fernandes está organizando a roda de conversa Africanidades & Transversalidades. O evento começa nesta quarta (7) e se encerra na sexta-feira (9), sempre das 13h30 às 17h30, no Museu Capixaba do Negro, o Mucane. O evento é gratuito e destinado a professores, diretores escolares e pedagogos da rede pública. Há 20 vagas disponíveis.
“A roda de conversa propõe um ambiente mais descontraído e mais próximo do que o seminário. O objetivo é abordar de forma didática as temáticas sobre as matrizes africanas junto aos educadores”, explica Paulo. Para o pesquisador, ainda há muito desconhecimento diante da ciência e da arte sofisticadas dos povos africanos, que ainda são descritos como primitivos. “Vamos tratar de diversos assuntos a fim de descolonizar o conhecimento e revelar a verdadeira herança da África para o mundo”. 
Paulo também acredita que a informação seja um dos instrumentos mais importantes para romper o preconceito, “o racismo está ligado ao desconhecido, na incapacidade de respeitar o outro que é diferente de mim”, diz. Ele ainda lamenta que a tecnologia dos povos africanos seja discriminada como primitiva, “como um conhecimento matemático altamente desenvolvido que serviu de base para diversas formas arquitetônicas europeias ainda é considerado inferior?”, questiona.  
Além da matemática, Paulo cita a arte e a cultura africana, que precisa ser melhor compreendida e superar o conceito de apenas exótica. Para tratar melhor desse tema, durante a roda de conversa também vão acontecer oficinas. São elas: Estampas: Símbolos e Grafias Africanas, Exercício/Consciência corporal e Percepção: Espaço e forma. Paulo explica que as oficinas abordam principalmente temas ligados a expressão corporal, que ele também trabalha junto com a Enki Companhia de Dança, na qual ele é diretor.  
Na noite de abertura será exibido o vídeo-documentário África antes da colonização europeia. O filme enfoca aspectos do continente africano, como dimensões geográficas, topográficas e demográficas, suas variações climáticas, os grandes impérios e reinos, peças artísticas e utilitárias, a pluralidade , entre outros assuntos. Além da cultura bantu, que influenciou expressivamente as manifestações culturais no Brasil e, em particular, no Espírito Santo.
“O povo capixaba desconhece suas origens africanas, que estão muito presentes na música, por exemplo. A musicalidade do povo bantu serviu de referência para ritmos como o xaxado e o baião, além do congo e da nossa festa de Folias de Reis. O filme fará essa breve introdução aos diversos assuntos que serão tratados durante a roda de conversa”, conta Paulo Fernandes. 
Serviço
Roda de Conversa Africanidades & Transversalidades aconte de quarta (7) a sexta-feira (9), das 13h30 às 17h30, no Museu Capixaba do Negro. Avenida República, 121, Centro. Inscrições: 20 vagas, no Mucane.
Paulo Fernandes é uma artista, coreografo, dançarino, e diretor da Cia Enki de Dança Primitiva Contemporânea.
 Essa matéria foi publicada originalmente no Jornal on line Século diário  e foi escrita por  Lívia Corbellari para o jornal on line Século diário.
 06/05/2014 08:38 - Atualizado em 07/05/2014 12:25
Capturada em:http://seculodiario.com.br/16708/17/mucane-vai-sediar-roda-de-conversa-iafricanidades-e-tranversalidadesi-1