Objetos que o artista utiliza na construção de suas obras
 Confira o making of da exposição "O encantado", de Attilio Colnago,no Palácio Anchieta, em Vitória, Espirito Santo Brasil a partir de cenas de seu ateliê.
 
Foto Dayse Resende
O universo poético do artista Attilio Colnago é muito rico, cheio de interpretações pessoais, vivências, recorrências e novas representações de obras de vários períodos da história da arte. Com muita frequência e maestria, Attilio utiliza, apropria e reproduz de seu acervo pessoal esculturas, jarras e sementes que povoam a residência ateliê, como as fotos dos objetos que encontramos ao lado, referencias sempre presentes em seus trabalhos.
O universo poético do artista Attilio Colnago _ Com muita frequência  e maestria utiliza, apropria, reproduz de seu acervo pessoal de esculturas, objetos, jarras e sementes que povoam a residênciaAteliê deste artista como as fotos  dos objetos que encontramos ao lado, referencias sempre presente em seus trabalhos.Foto Dayse Resende

Professor dedicado, atento e envolvido com o crescimento profissional de seus alunos, o artista é admirado por quem fez parte de seu círculo ao longo dos mais de 25 anos no campo das artes. Foi aluna de Attilio Colnago no curso de artes plásticas da UFES (oficinas, laboratório de tintas e outros) e participei de algumas mostras coletivas organizados pelo querido professor Attilio. Portanto, seria impossível deixar de mencionar o grande papel deste artista como educador na cena capixaba.


Attilio Colnago em seu ateliê finalizando dois
trabalhos para exposição. Foto Dayse Resende
É com grande prazer que apresento algumas imagens do making of de sua nova exposição, imagens de sua residência ateliê, um documento de processo criativo vivo.E que o público poderá conferir pessoalmente em O Encantado: pinturas e desenhos de Attilio Colnago reúne obras antigas e novas séries de trabalhos do artista, produzidas nos últimos 30 anos no Espírito Santo.
 Um artista apaixonado pelo que faz.Que trabalha pelo menos oito horas por dia, divididos entre a aulas na Universidade Federal e seu ateliê. “Sou um artista de ofício. Gosto da pintura desde sua preparação. Acredito que ela começa a se construir no momento em que preparo as telas brancas, quando revolvo os escuros de dentro de mim, tentando recolher o que ali sempre esteve – conversar com meus fantasmas, enxergar a poesia nas coisas simples e me preparar para as jornadas no atelier. Cumpro o que creio ser a tarefa de hoje – contextualizar o novo tendo como ponto de partida a história, a tradição que pode ser questionada e estudada pelo presente e, sem cerimônias, no meio do caos, abrir espaço para a contemplação”.
Foto Dayse Resende
Foto Dayse Resende
 Aberta para visitação a partir desta terça-feira, dia 2 de setembro, a mostra propõe um olhar renovado para a pintura de Attilio, evidenciando sua linguagem que possui uma longa história no campo da arte.

Trabalhando na finalização de um objeto pra
Exposição "O encantado". Foto Dayse Resende

A exposição O encantado apresenta ao público 80 obras do artista, entre desenhos, pinturas, gravuras e objetos, além de ilustrações de livros e de figurinos de teatro. Em cartaz até o dia 2 de novembro no Palácio Anchieta, teve teve grande repercussão com sua itinerância pelo interior do estado.


A mostra irá percorrer também outros municípios brasileiros.

O Encantado: pinturas e desenhos de Attilio Colnago
2 de setembro a 2 de novembro

Visitação:
Terça a sexta, das 8h às 17h
Sábados, domingos e feriados, das 9h às 16h
Local: Espaço Cultural Palácio Anchieta
Paça João Clímaco, s/nº, Cidade Alta, Centro, Vitória)
Foto Dayse Resende
Trabalhos sendo finalizados para mostra.

Entrada gratuita
Agendamento de visitas, palestras e oficinas: (27) 3636-1032 / 3636-1048
agendamento@palacioanchieta.es.gov.br/ agendamento.palacio@gmail.com

Mais informações e fotos sobre a exposição em breve em nosso site, acompanhe.

















Um convite pra entrar no maravilhoso mundo da arte Naif de Angela Gomes.

A mostra de arte Naif que acontece no Palácio Anchieta, reúne 20 obras da artista Angela Gomes, em tamanhos variados que retratam paisagens regionais e cenas que expressam a arte e a tradição popular brasileira; A exposição ficará em cartaz até o dia 10 de setembro, na Galeria do Acervo do Palácio Anchieta.

A exposição que acontece desde maio é recorde de público, visitada por crianças, jovens e adultos de todo Brasil e exterior, segundo a organização do Palácio Anchieta. O sucesso desta exposição está muito ligado a relação afetiva que seus trabalhos causa nos visitantes, a artista parte de suas experiências próprias e as expõe de uma forma simples e espontânea em seus trabalhos.

Suas telas de grande ou mesmo de pequenos formatos são livres, autenticas,  alegres com cores vivas, possuem um caráter descritivo minucioso, originárias da subjetividade e da imaginação criadora desta profissional avessa à tradição e ao sistema artístico.Seu universo poético nos convida a conhecer mais, e a apreciar a arte Naif, o Espírito Santo e a cultura brasileira. Em sua obra, os elementos principais são paisagens regionais, elementos iconográficos, cenas que expressam a arte e a tradição popular – o povo, seus usos e costumes são nítidos ao longo de seu portfólio.

Para curadora da mostra Marcia Salvatice Tourinho, as obras de Angela Gomes expressam o amor da artista pelo Espírito Santo e pela arte, o  olhar atento da artista que observa, vive e sente o mundo.
UMA  ARTE  LIVRE DE CONVENÇÕES

Desenhar e pintar é um  desejo espontâneo  que existe desde os primórdios da civilização humana, sendo o seu mais reconhecido exemplo as “pinturas rupestres”.

Traduzido como ingênuo e inocente, por isso a compreensão simplista, o termo  Naïf, na Arte, foi pela primeira vez utilizado no virar do século XIX, para identificar a obra do francês Henri Rousseau, o mestre das cores, pintor autodidata admirado pela vanguarda artística da época, que incluía gênios como Picasso, Matisse, Paul Gauguin, entre outros.

Com esta gênese, a Arte Naïf começou a afirmar-se como uma corrente que aborda os contextos artísticos de modo natural, simples e com plena liberdade estética e de expressão. É uma  estética que não pode ser enquadrada em tendências modernistas, sobretudo na arte popular, pois foge a regra. Ao analisar a construção deste tipo de arte, é possível verificar que o artista utiliza experiências pessoais, oriundas de sua convivência com o meio e com a cultura  em geral.

ANGELA GOMES, nascida em Cachoeiro do Itapemirim,  pinta desde os sete anos e, usando uma técnica apurada, muita audácia no uso das cores e uma fé operária e otimista,  firma-se como uma referência da Arte Naif no Estado, com talento reconhecido nacional e internacionalmente.

Esta exposição  reúne, além de acervo pessoal da autora e obras  expostas em instituições públicas e privadas na Grande Vitória, algumas peças inéditas, pintadas nos últimos dois anos.

Obras que expressam o amor da artista pelo Espírito Santo e pela arte, o  olhar  naif com que observa, vive e sente o mundo.

Márcia Selvátice Tourinho
Curador




Cerâmica artesanal: a moderna arte do piso hidráulico

Sabe aquele piso que encontrávamos na casa da vovó ou nas igrejas de todo Brasil? Muitas artistas já se apaixonaram por eles e se apropriaram de sua estética em seus trabalhos autorais. Geralmente geométricos e com padronagens atemporais, além de pouca variação tonal, alguns arquitetos os consideram obras de arte. Sim, estamos falando do ladrilho hidráulico.

Considerado um piso nobre de grande durabilidade, o ladrilho hidráulico pode ser aplicado em ambientes internos e externos. Ele continua entre os pisos mais charmosos do mercado, sendo que recentemente foi atualizado e lançado como cerâmica artesanal. Podemos encontrá-lo em lojas especializadas em revestimentos diferenciados, como a Composé Exclusive.

O ladrilho ou piso hidráulico já foi uma das poucas alternativas para quem ia revestir os ambientes da casa no passado. O grande diferencial eram os desenhos, geralmente geométricos e coloridos. Mas como tudo que é belo tende a superar o tempo, ainda hoje é possível contar com a beleza dessas verdadeiras obras de artes, agora produzidas como cerâmica artesanal, na decoração moderna.

A designer de interiores, Flávia Dadalto, explica que há algumas diferenças e peculiaridades da cerâmica artesanal. “A tonalidade e dimensão das peças podem apresentar uma leve diferença. Portanto, para o assentamento, o ideal é que a junta entre elas seja de três milímetros de espessura”. Flávia orienta ainda que é preciso sempre calcular 10% de perda no quantitativo do produto.

Na Composé Exclusive, é possível encontrar a cerâmica Baepí, que apresenta os mesmos desenhos dos seculares ladrilhos hidráulicos, e pode ser utilizada em pisos e revestimentos de paredes internas e externas, desde que não fique exposta às intempéries. O catálogo da fábrica permite a personalização das peças na dimensão 20 x 20 cm. “O valor de cada peça vai depender do número de cores aplicadas e, por serem artesanais, o prazo para entrega é de 45 dias”, salienta Flávia.

Para quem deseja conferir um charme a mais em seu projeto, sugerimos a cerâmica artesanal. Moderna e diversificada, com detalhes clássicos que nos remetem ao saudoso ladrilho.