Tecnologia que nos conta histórias

Gilberto Sudré um especialista em computação se encantou pelo universo da fotografia artística

Sempre um curioso a respeito de tecnologia. Especialista em computação e internet, Gilberto Sudré atua profissionalmente dentro desse universo tecnológico. Justamente por isto, um outro campo, pertencente a essa área, o conquistou; mais artístico, live, criativo e imprevisível, que não exige programações ou cálculos. O outro pólo da tecnologia, também curioso e encantador: a fotografia.

O registro de uma imagem que possibilita interpretações e viagens; variações do olhar, um outro olhar. Gilberto se apaixonou pelas câmeras fotográficas, por estas possibilidades de contar um momento, uma história, através de suas lentes.

“Já lia muitas coisas a respeito da fotografia até que, em 1986, resolvi fazer um curso básico para consolidar alguns conhecimentos. Conheci meu primeiro professor, que se tornou meu grande amigo, o fotógrafo Humberto Capai, uma referência para a fotografia capixaba e nacional”
Junto com Humberto Capai, Sudré aprofundou ainda mais seu conhecimento através da elaboração de projetos que ligaram a computação com a fotografia. Com o investimento em cursos e equipamentos, amadureceu o estudo da teoria e da prática, tornando-se, então, professor e fotógrafo.

“Investi em equipamentos, na época analógicos, e fiz muitas viagens. Nesta época, eu fazia, revelava e ampliava minhas fotos. Não imaginava me profissionalizar, era apenas um hobby levado muito a sério”, conta.

Tudo na verdade é realizado por Sudré com muita seriedade e dedicação. O especialista em computação e fotógrafo busca aprender de forma contundente sobre as atividades que realiza, atuando de forma intensa e organizada, inclusive com objetivos traçados. A prática de mergulho é um outro exemplo. Gilberto acabou se tornando instrutor de mergulho técnico e recreacional, e conciliou esta atividade com a fotografia, através de fotos submarinas.



Fim dos negativos
Inovações levam à mudança, numa polarização de resultados positivos e negativos. A internet, por exemplo, desenvolveu uma sociedade da informação, conectada em tempo integral; em paralelo, agravou o individualismo e a invasão à privacidade.

Na época em que a fotografia digital chegava ao mercado e alcançava fotógrafos amadores e profissionais, além de despertar o olhar fotográfico de demais cidadãos, Gilberto considerou tal novidade um ato de profanação da fotografia, na convicção de que somente os negativos eram reais e existentes.

“Acabei me afastando da prática fotográfica por alguns anos e cheguei a vender todo o meu equipamento analógico. Mas não parei de continuar a ler a respeito. E aproximadamente em 2009, resolvi dar uma chance à fotografia digital”

Sudré comprou equipamentos para poder testar e avaliar a qualidade das imagens. Decidiu voltar a fotografar e recuperou contato com alguns colegas fotógrafos da época. Naturalmente, novos convites surgiram para retornar à ativa, na fotografia profissional e na atuação como docente.

O desafio do olhar


Hoje, Gilberto contém uma opinião diferente a respeito da fotografia analógica e digital. Acredita que o importante, também aquilo que o encanta, é a base da fotografia, de poder contar uma história ao observador e transportá-lo para aquele local e momento. Entre os diversos estilos de fotografia, Sudré trabalha com fine art e fotojornalismo, além da cobertura de shows e espetáculos. Cada, segundo o fotógrafo, contém suas possibilidades:
“A fotografia do cotidiano me permite penetrar nos hábitos de comportamento das pessoas. É uma forma de exibir uma realidade que muitos não percebem ou não sabem que elas existem. Na cobertura de shows e espetáculos, posso registrar a  expressão dos artistas e os valores culturais. Enquanto que a fine art me remete a uma posição contemplativa do observador, onde ele vai desejar levar consigo uma imagem para representar um sentimento ou estado de espírito”.
Na preferência por imagens em preto e branco, pois revelam com mais sinceridade o sentimento ali registrado, Gilberto é atraído pelo ato de fotografar, cenas do cotidiano, cidadãos comuns, detalhes de uma feira livre ou os momentos da fé capixaba. Trabalhos mais conceituais, ou referente a identidade capixaba como: O congo, a casaca ou as mais gráficas, também são captadas por sua lente fotográfica e podem ser encontrados em exposição no Escritório de Arte Dayse Resende, em Vitória, Espirito Santo.

Com a sensibilidade do olhar e a paixão pelo registro, Sudré fotografa também pelo desafio proposto pelas modalidades fotográficas. “Cada uma possui uma dificuldade a ser vencida. Na fotografia do cotidiano, a questão é retratar sem ser visto; nos espetáculos, o desafio é conseguir capturar a emoção do artista, além de saber se relacionar com as constantes mudanças de iluminação no palco.

Já na fotografia contemporânea, segundo Dayse Resende, galerista, o desafio do artista/fotografo é algo que está entre,  o conceito, o processo  e a simplicidade da composição, visando transmitir sensações e estimular o imaginário do observador.

É esse despertar da imaginação e do olhar que move Gilberto Sudré em sua fotografia. Através da tecnologia, porém uma mais livre e incerta, o fotógrafo especialista em computação nos leva a viagens e interpretações. Ele nos conta uma história através de suas imagens.


Alguns trabalhos de Gilberto Sudré em exposição no Escritório de Arte Dayse Resende e e ainda, um apt totalmente decorado com Fotografias de Gilberto Sudré.
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     Conheça mais ambiente em www.dayseresende.com 
Fotos cedidas pelas arquitetas Lorraine Zucoloto e Tatiana Espindula.

       
    Aproveite o final de seman para visitar a exposição "Paraísos Artificiais" a artista Rosane Dias  no Escritório de arte Dayse Resende, em Jardim Camburi.

    Nesta nova série de Rosane Dias, o espectador poderá conferir com o seu olhar a potência da arte e seus elementos tais como seu poder ilimitado de inventar mundos e outras realidades sensíveis.


    Sua obra mantém a matriz popular contemporânea e ao mesmo tempo lúdica, representados por flores, ornamentos, rendas, bordados, alegorias arquitetônicas, utilizando-os como símbolos ou memórias do conceito proposto – Paraísos artificiais.

    Encontramos em seus trabalhos elementos extraídos do artesanato popular, do design de moda e ícones da história da arte que são elevados, todos, ao mesmo status numa mistura que incorpora o processo construtivo da obra de Rosana Dias. Em suas telas o olhar do espectador é levado a percorrer todas as imagens, acompanhando a exuberância gráfica e cromática presente em seus quadros. Impossível determinar planos ou privilegiar uma ou outra forma, pois são pinturas que se dão por inteiro e obrigam o olhar a percorrê-las de maneira global, sem conseguir singularizar qualquer instância.
    “Abordo questões como o excesso, a desordem, a saturação, o movimento e a ornamentação. Mas também tem vestígios da pop arte como as cores, a repetição da imagem, o consumo e a globalização, do nosso tempo. A intenção é não deixar o olhar descansar”.
    Rosane Dias
    Nesta nova série de Rosane Dias, o espectador poderá conferir com o seu olhar a potência da arte e seus elementos tais como seu poder ilimitado de inventar mundos e outras realidades sensíveis.

    De cores fortes e contrastes com áreas lisas seu trabalho transborda alegria e vibração. Observe multiplicidade de desenhos, a repetição de elementos signos nas obras da artista.(figura). Rosane Dias utiliza cores que refletem a brasilidade numa composição de nuances luminosa e sofisticada, mas de forma discreta e harmoniosa, trazendo um sentimento de alto-astral para trabalho.

    Com este objetivo, Rosane Dias preparou um acervo de mais de 15 obras para exposição no Escritório de Arte Dayse Resende, tudo foi produzido este ano exclusivamente para esta exposição. Além disso, a curadora da exposição complementa a exposição com a exibição de um de seus cadernos de criação da artista – processo criativo- que ficará em exposição até o final da mostra. Nele o espectador poderá conhecer os caminhos da mente criadora de Rosane Dias. O universo poético da artista, recheados de imagens, cheio de interpretações pessoais, vivências e recorrências assim como referencias sempre presentes em seus trabalhos.

    Serviço:
    Exposição “Paraísos Artificiais” de Rosane Dias.
    Período de Visitação: de 15 de outubro a 10 de novembro
    Curadoria de Dayse Resende
    Local: Escritório de Arte Dayse Resende
    Av. Ranulpho Barbosa dos Santos, 587, sala 101, Jardim Camburi, Vitória – ES.
    Visitação: Entrada gratuita                              Informações: (27) 999.622.130/
    escritoriodearte.dayseresende@gmail.com/
    O público pode visitar o local de segunda a sexta, das 10h às18h, e aos sábados, das 9h às 13h

    Confira aqui fotos da exposição e do evento de inauguração.
    Fotos Cloves Louzada





































    Equipe nota 10


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    Acontece neste final de Semana o Iº Festival de Arte e Cultura da Vila das Artes, na município de Serra na Vila das Artes em  Jacaraípe, Espírito Santo, Brasil.

     O Festival contará com uma programação de Exposições dos 10 artistas e artesãos da região, Oficinas, música, literatura e teatro, além de toda infraestrutura para receber bem os visitantes.

    O evento será realizado nos dias 10 a 12 de outubro de 2014 nas mediações da Casa de Pedra, Bairro São Francisco, Jacaraípe, Serra/ES.

    Neste evento que consolida a Vila das Artes como um polo de produção artística e cultural da Serra, fomentando a criação de novos ateliers, bem como, incentivando jovens e moradores em torno da Vila a ingressarem neste segmento aumentando a produção de trabalhos artísticos e culturais nas suas mais diversas formas incrementando o desenvolvimento sustentável desta região.  

    Nesta primeira edição o festival da FEST’ AVART, acontecerá na  própria Vila das Artes onde seus 10 Artistas e Artesãos promoverão exposições dos seus trabalhos e ministrarão oficinas gratuitamente para jovens e moradores que moram em torno da Vila.

    Artistas e artesãos da  “Vila das Artes”.Participam
    CASA DE PEDRA com Neusso Ribeiro
    ECOTERNURA        Dida Áurea Thomé
    BONEQUINHA DE PANO  Ágda Matos
    ARTE DE VIVER      Vera Lúcia
    TERRAVIVA         Áurea Brandão
    ESPAÇO JEANE AMARAL Jeane Amaral
    ESCAMAS E TAL  Denyse Vianna
    ARTESANATO E CIA     Marilene  Moura
    ESTAÇÃO SINTONIA        Marília Edaniane
    CHANDELIER - Escultura e adornos em Ferro José Ricardo Fonseca

    Localização da Vila: Trecho compreendido pelas Ruas Donaldison da Rocha Barros (entre as Ruas São José e São Lucas),  Rua São José (entre a Rua São Benedito e a Lagoa) e a Rua Santa Luzia (entre a Rua São Benedito e São Francisco).
    Bairro: São Francisco, Jacaraípe, Serra/ES.             Entre na rua da casa de Pedra.

    Para saber mais sobre os Artistas

    Neusso Ribeiro
    Artista autodidata herdou do pai o dom de trabalhar a madeira e o conhecimento das essências florestais. Sua arte é vida após a morte, pois até hoje os troncos e raízes que utiliza são recolhidos nas derrubadas e queimadas onde antes vicejava a exuberante floresta tropical.

    Áurea Brandão
    Trabalhando com argila a artista produz principalmente peças exclusivas em cerâmica decorativa. Seu estilo é quase sempre rústico, mas de singular delicadeza. Suas peças são reinvento de elementos do cotidiano no qual mescla o clássico e o contemporâneo, dando vazão à criatividade, sem se prender a uma linha específica.

    Marília Edaniane
    Natural MG, após sua vinda para a Serra/ES em 1998, dedica-se à produção artística e a ministrar oficinas de artes voltadas para crianças e adolescentes.
    Todo o seu trabalho visa à sensibilização ecológica e a sustentabilidade com ênfase na reciclagem. Através da modelagem e restauração transforma sucatas em peças decorativas, utilitárias e mosaicos.

    José Ricardo Fonseca
    Artista pós-graduado em escultura na França com larga experiência no trabalho de arte em ferro. Produz peças suaves e marcantes, todas elas trabalhadas com técnicas que reduz o impacto da ação do tempo sobre o metal.Atuamente compõe o acervo do Escritório de Arte Dayse Resende.

    Dida Áurea Thomé
    Artista autodidata e educadora sócio ambiental cria pequenas imagens e composições artísticas totalmente produzidas com material orgânico reutilizado como areias coloridas in natura, folhas e flores secas, pedrinhas, sementes, casqueiros de árvores. O seu trabalho é considerado arte eco sustentável.

    Ágda Matos
    Reinventando o lúdico infantil esta artesã costura ponto a ponto as mais lindas bonequinhas de pano, reaproveitando os retalhos descartados pela indústria do vestuário. De tamanhos e formatos diversos elas vão tomando forma e se transformando em brincos, broches, luminárias e brinquedos.

    Vera Lúcia
    Artista autodidata dotada de múltiplas habilidades produz esculturas, mosaicos, mandalas e telas espatuladas em acrílica. Suas peças são trabalhadas com matérias convencionais e também com reciclados.

    Jeane Amaral
    Formada em matemática e ex-funcionária da Petrobras, abriu mão da burocracia para investir na tranquilidade e se divertir no colorido de suas telas. Dedica-se também à confecção de peças para decoração emprestando beleza a luminárias, arandelas, esculturas e outros objetos feitos a partir do reaproveitamento de materiais como fibras naturais, madeira, argila, fios e metais.

    Denyse Vianna
    Utilizando-se principalmente de material reciclado, produz objetos de decoração e utilitários. Seu foco está na confecção de produtos da cultura capixaba confeccionados com conchas, escamas de peixe, pet, sementes e cipós. Além de produzir também se dedica a ministrar oficinas voltadas para o trabalho, renda e sustentabilidade.

    Marilene Moura
    Dedica-se intensamente ao artesanato capixaba confeccionando peças ícones da nossa cultura. Sua linha principal é o artesanato em concha, que ganha o mercado acompanhado por arandelas, filtro dos sonhos e os mais diversos produtos feitos de madeira reciclada e areia.


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