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Inspirada na beleza e delicadeza do crochê, tricô e renda, a indústria Maski criou os revestimentos para parede Memorare. A linha de cimentícios reproduz as técnicas artesanais do tricô Kunststrichken, que utiliza cinco agulhas na confecção, gerando uma ampla diversidade de pontos e tramas, levando originalidade à decoração de ambientes.

A composição promove uma volumetria irregular da superfície que traz movimento através dos efeitos de luz e sombra projetados.

“Outro diferencial é a ampla cartela de cores da marca, que fez uma parceria com a Suvinil, permitindo ao cliente escolher a mais adequada à decoração”, explica a designer de interiores e consultora da Composé, Flávia Dadalto.
Banheiro publico feminino, Natalia Scarpati e Bruna Richa, Morar Mais 2013

Na avaliação da designer, os revestimentos são ideais para pontuar nos ambientes a atmosfera do “feito em casa”, além de criarem um clima de aconchego. “É voltado para quem busca revestimentos com um toque diferente e quer dar destaque a um cantinho especial, como uma área gourmet ou uma varanda”, indica.

A valorização e  o resgate  do artesanato pelo revestimento é uma novidade que vem sendo muito especificada pelos profissionais, As placa têm dimensão de 60 x 20 x 1,2 cm

A alma e a artesania na paredes de nossa casa.

Em Vitória, encontramos as peças à venda na loja Composé Exclusive, localizada na avenida Leitão da Silva, 1.116, Santa Lúcia.

Ambientes com revestimentos Maski

Fotos: Natalia scarpati, divulgação e pessoal.


Acontece no bairro Estácio, Rio de Janeiro, até 18 de julho, a residência artística CASA COMUM, onde nove artistas selecionados seguem criando através da prática coletiva desde 12 de junho. Propostas expositivas e intervenções estão abertas ao público no último fim de semana do projeto. No fim de semana de 15 a 17 de julho, o projeto convida o público a conferir os trabalhos realizados durante a permanência na casa, entre outras atividades.

O processo tem atividades semanais gratuitas. CASA COMUM é um projeto contemplado pelo edital de fomento direto Viva a Arte!, da Prefeitura do Rio de Janeiro, coordenado por Lis Kogan e Mari Fraga e realizado pela Jurubeba Produções. Sua agenda pode ser consultada em www.casacomum.art.br

O conjunto de residentes foi escolhido por edital aberto a artistas de todo o país. Foram selecionados proponentes das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Serra dos Carajás (Pará) e Pelotas, e esse grupo é composto por André Anastácio, Bella, Germano Dushá, Inês Nin, Juliane Peixoto, Marie Carangi, Rogério Nunes Marques, Tiago Sant’Ana e Traplev.

"São artistas de gerações, práticas e contextos diversos, então a troca tem sido muito rica. A estadia no bairro do Estácio atravessa o grupo, provocando vivências e desejos de criação a partir dele", comenta Mari Fraga, coordenadora do projeto. "A casa funciona como um ateliê aberto, e seus espaços são tomados pelos artistas, que têm estado focados na discussão de ideias, investigações e criações a partir dos atravessamentos gerados pelo espaço, entorno e o atual estado das coisas na cidade", completa Lis Kogan, também responsável pela coordenação da CASA COMUM.

Os nove residentes têm compartilhado espaço e tempo, estimulando uns aos outros, imersos no fazer e criar artísticos, permeados também pela vizinhança do bairro do Estácio. Suas pesquisas, experimentos e testes giram em torno das artes visuais, arte sonora, agroecologia, cinema, performance, vídeo, instalação, curadoria, ativismo e projetos editoriais.

Entre os eventos abertos já realizados, constam visitas à horta comunitária da comunidade de São Carlos, e a Marcha das cem tetas, ação performativa de Iroshi Xanai, P.E.L.E.S — aulas-encontros de corpo e movimento com Luiza Cascon —, aula-conversa com o historiador e pesquisador Luiz Antonio Simas sobre as diversas camadas da identidade do bairro do Estácio e o Laboratório de desobediência urbana, com Rogério Marques.

As relações entre arte, espaço público, casa, ateliê e cotidiano são alguns dos trajetos conceituais abordados pelos moradores temporários da CASA COMUM. Os nove residentes foram escolhidos pela comissão formada por Lis Kogan, Mari Fraga, Michelle Sommer, Maíra das Neves e Giseli Vasconcelos após a inscrição de 216 propostas.


Nos dias 15, 16 e 17/7, sábado e domingo, último fim de semana da CASA COMUM, o local estará aberto à visitação entre 14h e 21h. Entre outras coisas, o público poderá conferir obras que foram produzidas na residência artística, como o vídeo da Marcha das Cem Tetas.

Sexta – 15/7

Pagode Comum, a partir das 19h.

Sábado e domingo – 16 e 17/7

A casa estará aberta à visitação entre 14h e 21h com trabalhos em vídeo, impressos, instalações, performances e outros registros de ações do grupo durante o período da residência.


O que: Casa Comum – residência artística
Quando: 12 de junho a 18 de julho de 2016
Visitação: 15 de junho, a partir das 19h, e 16 e 17 de julho, das 14h às 21h
Onde: Ibriza. Rua Quintino do Vale, 23 - Estácio, Rio de Janeiro
Quanto: Gratuito

Sobre os artistas:

André Anastacio
Nasceu em: Ipatinga - MG. Vive em: Rio de Janeiro
Campo de pesquisa: Mestre em Artes Visuais pelo PPGAV-EBA. Pintura, gravura, escultura, intervenção urbana, restauração de patrimônio, plásticas sonoras e paisagem sonora. Cocriador do coletivo Biônicos, desenvolveu uma série de oficinas no LabNANO-UFRJ, Oi Futuro, Festival de Cultura Livre da UERJ. Publicou artigos na revistaLogos e, atualmente, está ligado ao coletivo UOCO, experimentando texturas visuais e sonoras.

Bella
Nasceu em: Rio de Janeiro. Vive em: Rio de Janeiro
Campo de pesquisa: Arte sonora, relações do som com a performance, instalação. Esteve nos festivais de ruído Perturbe (Curitiba), Atelier Meio (RJ), Quintavant (RJ), Ibrasotope (SP), AVAV 037 (SP), Rosario (Argentina) e La Pampa (Argentina), entre outros. Teve o trabalho da série Ruídos lançado pela Seminal Records, e está disponível em fita cassete e formato digital.

Inês Nin
Nasceu em: Rio de Janeiro. Vive em: Rio de Janeiro
Campo de atuação: Artes visuais, tecnologias livres, agroecologia, filosofia. Após três meses pesquisando práticas autônomas, agroecologia e permacultura no interior e litoral de São Paulo, a artista se fixou na capital paulista, onde produz ações em torno da performance, experimentações sonoras e audiovisual.

Germano Dushá
Nasceu em: Serra dos Carajás - PA. Vive em: São Paulo
Campo de atuação: escritor, curador e gestor cultural. É cofundador do Coletor (coletor.org), plataforma itinerante e independente voltada para o encontro e desenvolvimento de práticas artísticas contemporâneas, e do Observatório (www.observatorioarte.org), espaço autônomo de exposição e discussão de arte contemporânea no Centro de São Paulo, e fundador do Banal Banal (banalbanal.org), plataforma digital de exposições de arte contemporânea.

Juliane Peixoto
Nasceu em: Brasília - DF. Vive em: Rio de Janeiro
Campo de atuação: cinema, direção de fotografia e artes visuais. Desenvolve pesquisa dentro do Programa de Bolsa de Arte da Pampulha, com o projeto Caulim. Atua em coletivo cearense no projeto Zona de Litígio. Também participou do programa Criadores em Cena, onde o grupo desenvolveu a montagem de exposição Conversa infinita.

Marie Carangi
Nasceu em: Recife - PE. Vive em: Recife - PE
Campo de atuação: performance, vídeo, instalação, feminismo artístico
Sua prática em performance teve início no Lesbian Bar, do artista Fernando Peres, no Recife, quando passou a oferecer cortes de cabelo aos frequentadores. Esse processo levou ao desenvolvimento do trabalho Peluquería carangi e da performance Corte estilo guilhotina. Tal ação consiste no convencimento de voluntárias com cabelos compridos a participarem do corte em máquina de guilhotina gráfica. Dentro da Casa Comum, realizou a ideia da Marcha das cem tetas, onde 50 mulheres caminharam juntas por um trajeto da cidade, registrada em vídeo a ser exibido na casa.

Tiago Sant'Ana
Nasceu em: Santo Antonio de Jesus - BA. Vive em: Salvador - BA
Campo de atuação: artes visuais, performance, curadoria, ativismo
Mestre em Cultura e Sociedade pela UFBA. Investiga potencialidades visuais das produções simbólicas do povo negro. Participou do grupo de performance Mandu. Atualmente, integra o Coletivo Osso de Performances Urbanas, articuladora de uma rede de artistas da performance na América Latina. Integrou o corpo de curadores da terceira Bienal da Bahia.

Traplev
Nasceu em: Caçador - SC. Vive em: Recife - PE
Campo de atuação: artes visuais, projetos editoriais, prática curatorial.
Contextos de suas práticas artísticas aparecem nos editoriais de Recibo, publicação editada e cocriada por ele em 2002, onde se apropria do exercício da crítica de arte como extensão da prática artística (e vice-versa). Interage com questões da economia, negociações cotidianas e institucionais críticas.

Rogerio Machado
Nasceu em: Rio Grande - RS. Vive em: Pelotas - RS
Campo de atuação: Desdobramentos entre arte x espaço público, intervenções urbanas, design, arquitetura e urbanismo. Desenvolve a pesquisa de mestrado Desobediência Urbana: criação de dispositivos para reversão de equipamentos urbanos hostis e situações de urbanismos totalitários, na UFPEL, onde busca identificar, discutir e reverter situações que chama de Totalitarismos Urbanos, desencadeadas por processos de reformulações espaciais econômicas na cidade e suas formas de uso do espaço público.

A exposição "Artes Visuais na Bahia: a produção da mulher na contemporaneidade", com curadoria de Nanci Novaes, acontece no Salão de Exposições do Museu de Arte da Bahia.






 Museu de Arte da Bahia, Corredor da Vitória 2340
Horário : de terça a sexta-feira : das 13h às 19h . Sábados , Domingos e Feriados das 14h
às 18h
A mostra fica aberta ao público até o dia 30 de agosto, de terça a domingo, e conta com o trabalho de vinte e cinco artistas visuais, formadas pela Escola de Belas Artes da Bahia.

Segundo Nanci Novais, curadora da exposição, "essas mulheres marcam presença no cenário artístico da Bahia contemporânea pela produção ininterrupta em décadas, desenvolvendo pesquisas, aprimorando técnicas e sistematizando o processo criativo e contínua presença no contexto cultural do país. Na seleção dos trabalhos prevaleceu a intenção de reunir o mais amplo espectro possível de temas, linguagens e tendências com influências da arte hoje, sem entrar, não obstante, em polêmicas e sem estabelecer vínculos, às vezes estereotipados, com a discussão sobre “arte feminista” ou “arte
feminina” ou “arte de gênero”.

Participam da Coletiva trabalhos das artistas Beth Sousa, Daniela Steelle, Celeste Wanner, Célia Mallett, Conceição Fernandes, Edsoleda Santos, Eneida Sanches, Giovana Dantas, Graça Ramos, Ieda Oliveira, Ledna Barbeitos, Ludmila Pimentel,Márcia Abreu, Márcia Magno, Maria Adair, Maria Luedy, Maristela Ribeiro, Mili Genestreti, Nancy Novais, Rogéria Maciel, Sonia Rangel, Terezinha Dumet, Tinna Pimentel, Viga Gordilho e Ziunar Souza.

Trabalho de Rogéria Maciael

O diretor do MAB , Pedro Arcanjo comenta que "ao convidar a professora Nanci Novais para realizar uma curadoria com trabalhos de mulheres, artistas contemporâneas, sabíamos que estávamos nos movendo em um espaço seguro, no qual os critérios curatoriais seriam a qualidade técnica, as linguagens e as poéticas dos trabalhos apresentados. A presença de gênero se manifesta aqui sublinhando o conceito da exposição... Na realidade - prossegue , na atual desordem social em que vivemos, percebe-se uma ruptura do código de ética existente. Assim - conclui Arcanjo,"como disse
Argan, referindo-se a Morte de Jaques-Louis David, esta exposição é uma oração dura e
enxuta que condensa a experiência ética moral da época em que vive ".

SERVIÇO:

O que : Exposição Artes Visuais na Bahia : a produção da mulher na contemporaneidade
Quando : de 06 de julho a 30 de agosto de 2016
Onde : Museu de Arte da Bahia, Corredor da Vitória 2340
Horário : de terça a sexta-feira : das 13h às 19h . Sábados , Domingos e Feriados das 14h
às 18h

Entrada gratuita
Disponibilizamos de estacionamento