Obras raras, carregadas de história e beleza vão encantar os capixabas durante a exposição do Leilão de Setembro da Empório das Artes. O acervo reúne mais de 200 peças, entre esculturas, mobílias de época, pratarias, porcelanas e pinturas de artistas consagrados, como Romanelli, Levino Fanzeres, Plínio Colombi e Sylvio Pinto.

Segundo o marchand Lélio Cimini, que está à frente da Empório das Artes, os artigos têm lance inicial de R$ 20,00, chegando a valer R$ 12.800, uma boa oportunidade para colecionadores e apreciadores de arte adquirirem obras por um preço abaixo do mercado.

O acervo reúne mais de 200 peças, entre esculturas, pinturas e mobílias dos séculos XVII e XIX

Ele conta que um destaques é uma imagem de Nossa Senhora das Dores, do século XVIII. A escultura barroca tem um metro altura e é uma raridade, com impressionante semblante da santa.

“Para quem é colecionador ou admira arte sacra vai se impressionar. É uma peça garimpada em uma igreja do interior do Rio de Janeiro, que possivelmente nunca esteve em algum leilão do Estado”, ressalta Lélio.

O mobiliário de época também é bastante representativo, com relíquias que contam a história do país. Destaque para duas poltronas estilo vitoriano, da década de 30; para bancos de uma capela do interior do Rio de Janeiro, da década de 40; e para o revisteiro em jacarandá do acervo da extinta empresa capixaba Ferro e Aço.

Outro atrativo do leilão são as peças de Sergio Rodrigues, arquiteto e designer carioca. “Há móveis exclusivos, como a mesa bar Baez, criada especialmente para uma cliente do Rio de Janeiro na década de 70”, conta Cimini.


Entre as esculturas, destaque para a l'Immortalité, do francês Julien Caussé. A obra foi esculpida em bronze no final do século XIX e representa a musa da imortalidade. Há ainda outras raridades, como mesas em jacarandá, oratórios e roll desk (escrivaninha da década de 20), em madeira de lei, além de espelhos no estilo rococó e tapetes orientais.

O Leilão de Setembro da Empório das Artes será no dia 27 de setembro, às 20 horas, no Shopping Vitória. A exposição de todas as obras poderá ser conferida de 21 a 26 de setembro. A entrada é gratuita.

SERVIÇO

Leilão de Setembro da Empório das Artes

Exposição: 21 a 26 de setembro (entrada gratuita)

Horário de visitação: das 10 às 22 horas, exceto dia 25 (domingo), que será das 15 às 21h.
Pregão: 27 de setembro, às 20 horas, comandado pelo leiloeiro Mauro César Rocha
Local: Espaço Cultural Shopping Vitória by Empório das Artes



O clima de celebração tomou conta da Praia do Canto. É que as empresárias Robertha e Soraia Genelhu receberam amigos, clientes e muitos digitais influence para comemorar os 5 anos da Jorge Bischoff, na Joaquim Lírio.

Com direito a muito glamour e bolo de aniversário, as empresárias apresentaram a coleção de Verão 2017 chamada ‘Tropical Summer’.

A energia vibrante e os ares de tropicalidade, que inspiram as criações do designer Jorge Bischoff para a temporada, foram evidenciados na nova campanha. A deslumbrante Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em Niterói/RJ, ícone da cultura e arquitetura nacionais, empresta um toque de rusticidade à atmosfera de descontração que a grife traz para a estação. A top internacional Marcelia Freesz, que aliás é capixaba, estrela a produção, que tem fotos de Fabian Gloeden, styling de As Modistas e beauty de Monique Caetano.


A elegância, característica presente no DNA da marca, se apresenta em criações que evidenciam a feminilidade com muito charme.Tendências ultra desejadas na moda internacional também influenciam as criações, que esbanjam personalidade na coleção.Os sapatos, bolsas e acessórios que a grife lança são um espetáculo.


As propostas são guiadas por duas grandes vertentes: de um lado, o apelo artesanal mostra sua força na temporada, com tramas e peças carregadas de aplicações. De outro, brilhos, texturas e prints animais evidenciam a essência requintada da marca.

Jorge Bischoff Vitória comemora 5 anos e lança coleção Verão 2017
vamos comemorar

#jorgebischoff  #arteculturamoda #sapatos #desejos
Não, não são rosas. Não representam ramos, nem buquês, ao contrário do que pensamos à primeira vista.

Por mais que as formas feitas de linhas emaranhadas pareçam pétalas sinuosas, cheia de voltas, não foi esta a idéia da artista.

Dayse Egg Resende imaginava criar, em suas composições, núcleos parecidos com novelos, interligados por fios, numa trama mais ampla: "Fios de nossas relações humanas, fios narrativos, fios sonoros, fios que se entrelaçam, fios que se emaranham, fios que dão nós, fios que se rompem, fios contínuos, conexões, o fio da vida de cada um e os fios da memória coletiva...", explicou ela.

Tanto quanto a de rosas, a idéia de fios é fértil: o Dicionário de Símbolos (1) menciona o fio de prumo, o símbolo da verticalidade; o eixo do mundo, que faz o planeta girar. Os Upanixades, escrituras que discutem a filosofia hindu, falam de um fio que liga este mundo ao além e todos os seres entre si. O tempo, a vida e o destino muitas vezes são relacionados a um fio.

Dayse contou que esta idéia de fios evoluiu para uma marca de suas pinturas: o traço irregular, quase ao acaso; a cor lavada, aquarelada, as sobreposições que sugerem trabalhos abstratos e muitas manchas produzidas por uma infinidade de materiais que vão de guache a betume, com cores igualmente variadas.

A série é pura experimentação, define a artista. Em fios, há até lugar para o não-desenho e para a falta de cor. E o resultado impressiona: é limpo, leve, fluido e, por que não dizer, tão arrebatador quanto um buquê de rosas.

Andrea Curri