Maria Corrêa
Artista Plástica


Formada em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo em 1999 com graduação em Escultura.

 Iniciou-se na técnica de Escultura em Resina em 1998 com o Escultor Nilson Camizão, explorando a temática figurativa. Participou de exposições em Espaços como Casa da Cultura, Cindes, Embratel, Ematra e espaços alternativos, com desenhos, pinturas e esculturas.

Em seus primeiros trabalhos escultóricos em pesquisa sobre a Divina Comédia de Dante Alighieri, passou a produzir uma série de esculturas em concreto e resina, traçando um elo de ligação com os martírios vividos pelas almas citadas na obra de Dante e os homens nos dias atuais, seus sentimentos, sensações e vivências.

Entre os anos de 2000 e 2002, atuou como professora de Artes no Projeto Oficina Escola de Artes e Ofícios, da Secretaria do Estado da Cultura, e também em processos de restauração.

Ingressou no Arte e Restauro Santa Teresa em parceria com o Escultor Jânio Leonardelli em 2007 onde iniciou a técnica de escultura em metal mantendo sua pesquisa em resina e matériais diversos adotando uma estética expressionista, desenvolvendo a técnica de pátinas em resinas e metais atuando desde produção de troféus à restauros de obras públicas até os dias atuais.

Conheça a oficina de arte e restauro Santa Tereza
Contato:





Texto publicado na Folha de S.Paulo / 5 outubro 2015.

Tendências/Debates

PAULO FELDMANN

O empreendedorismo é a saída

Cerca de 3,5 milhões de trabalhadores já perderam seus empregos no Brasil só neste ano. Desemprego é um dos maiores problemas de qualquer nação, principalmente em um momento de extrema dificuldade econômica, recessão persistente e conturbação política.

Não se pode imaginar que esse enorme contingente poderá ser novamente absorvido pelo mercado, principalmente considerando o cenário projetado para a economia do país até 2017. Geração de novos empregos no Brasil ainda é algo remoto e não pode ser considerada nos próximos dois anos, pelo menos.

O que fazer? Transformar essa massa de desempregados em pequenos empreendedores. Esse caminho está sendo trilhado por inúmeros países, diga-se de passagem, com muito sucesso. A Espanha, depois de uma de suas piores crises, pós-2008, começou a se erguer com base em programas de forte apoio ao pequeno empreendedorismo.

Claro que isso não será fácil em um país como o nosso, que nunca deu muita atenção a esse segmento. Basta dizer que enquanto na maioria dos países europeus a pequena empresa é responsável por mais da metade do PIB –ultrapassando os 60 % na Alemanha e na Itália– no Brasil elas ainda não respondem nem por 28% do PIB, apesar de as pequenas e microempresas, em número, sejam 99% do total de empresas existentes.

Ao contrário do que ocorre nos países europeus, o Brasil não possui políticas públicas que façam com que as pequenas possam enfrentar as empresas maiores. O que temos são programas como o Simples, que consagra o que se espera da pequena empresa: que ela seja satélite da grande.

Na Itália e na Alemanha, por exemplo, as pequenas são estimuladas a participar de consórcios que chegam a reunir mais de 200 empresas cada e, com isso, criam a massa crítica e a economia de escala necessária para enfrentar as grandes em pé de igualdade. A Itália é o país da pequena empresa. Uma das razões é que os jovens aprendem no ensino médio rudimentos de gestão e empreendedorismo.

O Brasil está tão atrasado nesses aspectos que os bancos por aqui ainda não oferecem microcrédito para quem se candidata a ser empreendedor. Microcrédito no Brasil continua sendo um produto no qual o setor financeiro busca ter um grande retorno, mas não é assim nem em outros países latino-americanos.

Na Colômbia e na Bolívia, o microcrédito é visto com um meio que permite ao desempregado fazer um investimento que possa ser pago em mais de dez anos e, muitas vezes, sem juros. Com isso, o desempregado pode comprar uma máquina de costura, uma prensa ou um computador e se transformar em um pequeno empreendedor.

Na Olimpíada de 2012, em Londres, o governo local determinou que a maior parte das contratações de serviços e obras fosse feita com pequenas empresas. Foi um sucesso. Por que não fizemos o mesmo com as demandas dos Jogos do Rio?

Não precisamos inventar a roda, pois soluções existem e já foram testadas. O que falta é vontade política para definir que a pequena empresa e o empreendedorismo serão prioridades em nosso país. Os desempregados agradecem.

PAULO FELDMANN, 66, é professor da USP e diretor da Alampyme - Associação Latino Americana de Micro e Pequenas Empresas.





Seguindo a programação do Escritório de Arte Dayse Resende para o 1º Circuito ArtES, no próximo dia 21 (quarta-feira), a galeria promove a mesa de debate Arte entre fronteiras. 
Realizada pelo artista plástico Luciano Cardoso (artista representado pela EADR), a mesa propõe discutir a função da arte na integração social.

Artista educador na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória (APAE), Luciano leciona desenho e pintura jovens e adultos da instituição. A oficina de arte estimula a criatividade e a manifestação do pensamento dos participantes. 

Seguindo essa proposta, o artista convidado irá apresentar a oficina e debater sobre a contribuição da arte para o lado intelectual e artístico do ser humano.  “Acredito que a integração social possibilitada pelo exercício da arte que nós, enquanto educadores, artistas e aprendizes, ajudamos a descobrir, é a própria essência de ato cognitivo. A manifestação do pensamento através das artes plásticas é um exercício de reciprocidade, onde os participantes se integram a permissões múltiplas”, conduz o artista.  A mesa Arte entre fronteiras será mediação da artista e empresária Dayse Resende, com duração de duas horas. A participação é gratuita, mediante confirmação de presença.
Mesa “Arte entre fronteiras - Apresentação da oficina de arte na APAE” com Luciano Cardoso e mediação de Dayse Resende
Data: 21/10 (quarta-feira)
Horário: 9h às 11h
28 vagas

Convidados:
Luciano Cardoso. Artista plástico pós-graduado em Arteterapia pela Ucam, suas obras utilizam linguagens como pintura, objetos, instalações, vídeos. Seu trabalho busca reabilitar formas em desuso via variadas técnicas
Dayse Resende. Artista plástica, advogada e empreendedora criativa, atua como consultora de arte, gestora e articuladora cultural. É proprietária do Escritório de Arte Dayse Resende, onde representa 17 artistas plásticos, presta consultoria a novos artistas e gerenciamento de carreira.

#circuitoartes #palestrasnoeadr #lucianocardoso