A responsável pela transformação deste projeto/sonho em um projeto original, atraente, que divulga e valoriza a arte capixaba foi a coordenadora editorial Márcia Salvátice Tourinho.
O Livro: “A Arte Naif Capixaba", tem 200 páginas, e é um livro catálogo das obras da artista, que retratam paisagens, folclore e monumentos históricos do Espírito Santo, além da trajetória artística de Angela.
Hoje com uma carreira consolidada e com grande visibilidade nacional e internacional, Angela vivência momentos muito especiais em suas exposições, sempre prestigiada a artista consegue divulgar e valorizar a arte Naif . Vamos juntos aproveitar essa oportunidade para conhecer ainda mais a artista, sua trajetória e um pouco sobre esta linguagem artística.
O termo “Arte naïf” surgiu através do apelido que foi usado para designar tanto a pintura quanto a personalidade de Henri Rousseau em 1890, um pintor autodidata admirado pela vanguarda artística dessa época, que incluía gênios como Picasso, Matisse e Brancusi, entre outros. Rousseau foi o primeiro naïf moderno a ser exposto e valorizado, considerado o pai da arte naïf segundo Lucien Finkelstein.
A partir da obra de Rousseau a crítica passou a considerar os artistas e obras não oriundos de movimentos artísticos ou escolas de arte, como de grande interesse, devido a originalidade, pureza e técnicas não formais presentes nas pinturas.
Assim como, Rousseau, Angela colocou seu trabalho no mundo, autodidata, em 1981 Ângela Gomes realizou a sua primeira exposição individual. Nenhum convidado compareceu, apenas ela e o fotógrafo contratado. Mas o que era para ser motivo de desistência transformou-se em incentivo para continuar, lutar e vencer; a falta do apoio familiar, o preconceito social e o descrédito profissional continuaram até se definir por volta de 1987, pela pintura Naïf, após rápida convivência com Raquel Galena, pintora do gênero, no Embu das Artes em São Paulo.
Hoje, a artista é referência na arte Naif no Espírito Santo e seu trabalho possui visibilidade mundial.Seu universo poético nos convida a conhecer mais, e a apreciar o Espírito Santo. Em sua obra, os elementos principais são paisagens regionais, elementos iconográficos, cenas que expressam a arte e a tradição popular – o povo, seus usos e costumes são nítidos ao longo de seu portfólio. Suas telas são livres, autenticas, alegres com cores vivas, possuem um caráter descritivo minucioso, originárias da subjetividade e da imaginação criadora desta profissional avessa à tradição e ao sistema artístico.
Com mais de 50 exposições Angela já expôs em lugares como o Salão de Arte da cidade de Porto, em Portugal; o Museu de Arte Contemporânea de Campinas, Casa Porto das Artes Plásticas, na extinta Galeria de Arte Escelsa, Galeria Homero Massena, Bienal Brasileira de Arte Naif e o Museu Internacional de Arte Naif, no Rio de Janeiro.
Em seu universo poético Angela retrata o Espírito Santo sob a visão idealizada e a presença de elementos do universo onírico são comuns em sua obra.Além do lançamento do livro, Angela fará uma exposição com 20 trabalhos, em tamanhos variados e ficará em cartaz até o dia 29 de julho, na Galeria do Acervo do Palácio Anchieta.
Vamos juntos conhecer esse universo poético através do pintura Gomes, natural de Cachoeiro de Itapemirim,
e há 30 anos começou a trabalhar profissionalmente como artista plástica. Atualmente possui um ateliê em Vila Velha, Espírito Santo.
" Uma arte em que o gosto é individual e vai pela emoção" afirma.
O livro “A Arte Naif Capixaba" será distribuído para os convidados.
Serviço:
Lançamento do livro e exposição da artista Ângela Gomes
Data: quinta-feira (29)
Horário: 19 horas
Local: Palácio Anchieta
Entrada gratuita
Fotografia: Acervo
Projeto EADR - Consultora de Arte: Mapeamentos de Artistas
Referencias utilizadas: Jornal A Gazeta, Acervo pessoal.
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