Caminhos e suas múltiplas possibilidades na FLICES
Exausta e feliz! Começou ontem a IV Feira Literária Capixaba, este ano realizada na UFES.
Fruto de parcerias de sucesso, apoio de amigos zeladores da cultura e do saber e com muitas restrições, devido ao momentos em que vivemos, sua realização e continuidade se deve à perseverança e determinação de duas grandes mulheres, Ester Abreu de Oliveira e Regina Loureiro Menezes.
Logo cedo, crianças enchem o espaço com suas curiosidades e ruídos, materializando-se a FLICES - Feira Literária Capixaba.
Uma pergunta aqui, outra acolá e logo percebemos o que na verdade sempre soubemos: todos desejam múltiplas possibilidades de diversão e arte, em toda parte, com acesso gratuito e de qualidade.
Com um linguagem educativa e prazerosa, os contadores de história logo acalmam os jovens visitantes, e atraem toda a atenção. Essa interação me faz refletir questões sobre a arte, a educação e a cultura, sobre a importância de eventos desse tipo, para muitos dos presentes.
Neste momento, agradeço em meus pensamentos, a cada pessoa que nos recebeu e, a seu modo, deu sua colaboração para andamento no projeto em 2017.
Do outro lado, um grupo vai se formando em torno da artista plástica Naif Joana Dárc fortes.
Ela logo começa a falar de sua produção, de seus trabalhos em exposição, da sua forma de pintar, dos livros que leu, das histórias que ouviu e vai, a cada instante, a cada turma, fazendo um resgate de sua memória cultural e afetiva, tornando - se, além de pintora, uma contadora de história.
Através de sua fala, o espectador vai conhecendo o mundo e o processo poético de uma pintora Naif, e, novamente, uma onda de alegria invade meus pensamentos, ao ouvir Joana falar de um mundo que lhe é tão importante e particular; ao ver e ouvir o valor dado pelo grupo; pelo seu olhar (trabalho); por entender aquilo que ela defende, com uma importância onírica. Isso nos dá a certeza que estamos no caminho certo.
Em mesas dispostas pelo espaço, os autores começam a colocar seus livros. Logo se estabelece um diálogo com o espectador, questões sobre o processo criativo, a construção do livro, até a venda, tudo vai propiciando a sensação de bem estar e a certeza de que, ao longo destes 5 dias intensos, teremos uma mostra da boa e qualificada produção literária e artística produzida no Espirito Santo.
Em dado momento, lembro a palestra que apresentarei a tarde, das modificações que gostaria de ter tido tempo pra executar, de todos desdobramentos que o mercado de arte local teve ao longo destes 20 anos.
Enfim, tudo pronto, todas as equipes integradas, mesa redonda e palestras de alto nível, pesquisas interessantes, atrações culturais, mais de 220 criativos do Espirito Santo, prontos para apresentar seu fazer, sua atividade cultural, seus valores a sociedade.
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